Prefeito Welberth Rezende diz NÃO às reivindicações dos Professores

A Gazeta Popular
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Na última segunda-feira (27/05) foi realizada audiência com o prefeito Welberth Rezende, secretários municipais e o SEPE (representados por uma Comissão composta pela direção colegiada e representantes dos Profissionais da Educação: ASGs, ASEs, Porteiros, Professores A e C), para rediscutirem as reivindicações da categoria, após a realização de greve de 72 horas.

Segundo os representantes dos professores a categoria só recebeu NÃO do prefeito às suas reivindicações e ainda ouviu que o ponto dos grevistas será cortado.

Para os representantes da categoria mostra uma clara postura que visa desmobilizar a categoria. Essa tentativa de frear o movimento é o reconhecimento de que a GREVE DE 72 HORAS foi muito forte e denunciou à população macaense o quanto o prefeito não respeita os direitos dos servidores.

O secretariado que assessora o prefeito não apresentou proposta sobre as perdas, o PCCV ou sobre qualquer outra reivindicação da categoria, o que deixou os representantes dos professores descontentes.

Segundo os presentes na audiência todas as respostas do prefeito foram negativas.

“Ainda que diga que reconheça a dívida com servidores, não apontou nenhum caminho a médio ou longo prazos para pagar o que nos deve” (informou um dos representantes). “Não satisfeito em não pagar o que nos deve, anunciou que os dias de greve serão descontados dos servidores”. Mesmo com o apelo do dos representantes da categoria, o prefeito reafirmou a decisão de cortar o ponto dos grevistas.

Para os representantes dos professores o prefeito não teria demostrado preocupação com a reposição dessas aulas para as crianças, adolescentes, jovens e adultos.

E o secretariado, não teria apresentado nenhum resultado dos estudos que teria prometido realizar. O secretario teria participado das últimas audiências, em julho e outubro de 2023.

A categoria resolveu manter sua mobilização, iniciando no dia 4 de junho de 2024 com greve por tempo indeterminado, o intuito é pressionar a prefeitura a negociar as reivindicações.

Como sempre, com o impasse entre o prefeito Welberth Rezende e os representantes dos professores, os mais prejudicados são os alunos que ficam sem aulas. E que em alguns casos tem que correr com os ensino, ou fazem em alguns casos o uso da Lei 9.394/96 que proíbe a reprovação dos alunos na educação infantil (4 e 5 anos) ou nos anos de alfabetização (1º e 2º ano do ensino fundamental).

Foto destaque retirada do site da PMM.