A oposição já protocolou um requerimento para a votação do PL da anistia aos presos do 8 de janeiro em regime de urgência, com o apoio de 262 deputados, cinco a mais do que o necessário.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, porém, tem resistido à pressão para colocar o requerimento em votação no plenário, adotando um comportamento semelhante ao do ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que também usou de manobras regimentais para impedir o avanço da pauta.
Motta, eleito com o apoio da oposição e do governo, chegou a fazer acenos favoráveis ao PL da anistia no começo do ano, mas depois passou a dizer que a proposta não era prioritária para o país.
A resistência fez com que a oposição iniciasse uma obstrução dos trabalhos na Câmara, mas a estratégia ainda não foi capaz de dissuadir Motta, que sofre pressão do STF e do governo federal, ambos contrários à anistia.
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A oposição já protocolou um requerimento para a votação do PL da anistia aos presos do 8 de janeiro em regime de urgência, com o apoio de 262 deputados, cinco a mais do que o necessário.O presidente da Câmara, Hugo Motta, porém, tem resistido à pressão para colocar o requerimento em votação no plenário, adotando um comportamento semelhante ao do ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que também usou de manobras regimentais para impedir o avanço da pauta.Motta, eleito com o apoio da oposição e do governo, chegou a fazer acenos favoráveis ao PL da anistia no começo do ano, mas depois passou a dizer que a proposta não era prioritária para o país.A resistência fez com que a oposição iniciasse uma obstrução dos trabalhos na Câmara, mas a estratégia ainda não foi capaz de dissuadir Motta, que sofre pressão do STF e do governo federal, ambos contrários à anistia.