Mônica Monteiro, do WBA/Brics avalia, no consumo, devemos priorizar empresas que investem em mulheres!

A Gazeta Popular
77.2k Visualizações
Tempo de Leitura: 5 Minutos
- ADS -
Ad image

Escrito por: Keith Carvalho

Contents
Mônica Monteiro é global chairperson do Woman Business Alliance (WBA), do Brics, presidente do Fórum Industrial da Mulher Empresária na Confederação Nacional da Industria (CNI), Senior Advisor da Confederação das Associações Comerciais  e Empresariais do Brasil(CACB). É uma liderança feminina que faz acontecer. E não é a toa. Mônica explicou sobre as dores sentidas pelas mulheres, quando o tópico é empreender, obter crédito e mesmo exportar. E que a resposta está nas mãos das próprias mulheres. Ela disse: no Brasil, entre 70% e 85% das decisões de consumo são feitas por nós. Temos esse poder de compra.Segundo a Mônica: podemos usar isso para priorizar empresas que investem em mulheres. O consumo é uma alavanca de transformação. Se a gente tem o poder , a gente também pode decidir o jogo. Ela sugere usar isso para transformar o mercado e colocar mais mulheres na liderança e nos negócios.  Mônica avalia que há uma contradição em relação á concessão de crédito para mulheres. A lógica  é simples, na opinião dela, a verdade é que o risco da mulher não é maior. O sistema é que ainda tem um víeis. Além da falta de crédito, outro ponto doloroso para as empreendedoras é que faltam conexões, explicando a insistência de Mônica em desenvolver o WBA e se envolver em entidades classistas e eventos que fortaleçam a figura feminina. Gerar as conexões e o networking.Porque um braço dedicado ás mulheres nos negócios no Brics?Mônica Monteiro: estamos com várias agendas de negócios voltadas para mulheres. A Woman Bussiness Alliance (WBA) surgiu justamente para fomentar esse ecossistema. Apesar da existência da aliança empresarial, percebemos que era preciso algo mis estruturado. A WBA nasceu em 2019 para mexer com os números ainda muito deficitários – poucas mulheres exportam e muitas enfrentam dificuldade de acesso a crédito.E como você avalia o avanço do WBA neste seis anos de existência?Mônica respondeu: eu mesma já montei e fechei  empresas, errei, recomecei e aprendi. O importante é a trajetória e a rede de apoio. A ABA é uma rede estruturada, com governança e vice-presidentes que mobilizam milhares de mulheres. Exatamente por isso, as ações precisam estar bem estruturadas – para mostrar que existe caminho. As mulheres querem empreender, querem exportar, querem crescer. Cabe a nós abrirmos as portas.Essa rede também ajuda a resolver questões práticas do dia-a-dia das empreendedoras?Mônica: sim, com certeza. dede dúvidas sobre legislações e como captar recursos até onde encontrar compradores ou vendedores.O quanto essas alianças e redes são decisivas para equilibrar os números que você chama de deficitários?Mônica respondeu: Só com esses espaços organizados é que vamos destravar o potencial feminino no mercado global. Espaços como o CMEC – órgão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que é uma rede enorme e bem estruturada de mulheres. Isso facilita demais.Você acredita que os matchmakers de negócios são um dos caminhos para reduzir esse abismo?Mônica: sem dúvidas. Temos de pegar essas federações, entidades de classe e mobilizá-las para promover mais rodadas de negócios. O problema global é claro: só 24%  do comércio mundial é feito por empresas lideradas por mulheres.O que falta?Mônica respondeu: Organização, rede e incentivo.Participe da comunidade: vida com propósito mais negócios no meu Instagram pessoal: @keith.carvalho, caso queira fazer parte será muito bem vindo.Keith Carvalho é esportista, mãe, capela, locutora e profissional na área de comunicação sendo para negócios, CEO da Keith Carvalho Comunicação, assessoria de comunicação (ASCOM) da PJC (Policia Judiciaria Civil) na Diretoria de MT,  jornalista na tv Record–MT. Ouça pela rádio de segunda a sexta-feira, o programa Café com Bate–papo no site: www.radiomfd.com das 15h as 16, horário de Brasília.

Mônica Monteiro é global chairperson do Woman Business Alliance (WBA), do Brics, presidente do Fórum Industrial da Mulher Empresária na Confederação Nacional da Industria (CNI), Senior Advisor da Confederação das Associações Comerciais  e Empresariais do Brasil(CACB). É uma liderança feminina que faz acontecer. E não é a toa. Mônica explicou sobre as dores sentidas pelas mulheres, quando o tópico é empreender, obter crédito e mesmo exportar. E que a resposta está nas mãos das próprias mulheres. Ela disse: no Brasil, entre 70% e 85% das decisões de consumo são feitas por nós. Temos esse poder de compra.

Segundo a Mônica: podemos usar isso para priorizar empresas que investem em mulheres. O consumo é uma alavanca de transformação. Se a gente tem o poder [de compra], a gente também pode decidir o jogo. Ela sugere usar isso para transformar o mercado e colocar mais mulheres na liderança e nos negócios.  Mônica avalia que há uma contradição em relação á concessão de crédito para mulheres. A lógica  é simples, na opinião dela, a verdade é que o risco da mulher não é maior. O sistema é que ainda tem um víeis. Além da falta de crédito, outro ponto doloroso para as empreendedoras é que faltam conexões, explicando a insistência de Mônica em desenvolver o WBA e se envolver em entidades classistas e eventos que fortaleçam a figura feminina. Gerar as conexões e o networking.

Porque um braço dedicado ás mulheres nos negócios no Brics?

Mônica Monteiro: estamos com várias agendas de negócios voltadas para mulheres. A Woman Bussiness Alliance (WBA) surgiu justamente para fomentar esse ecossistema. Apesar da existência da aliança empresarial, percebemos que era preciso algo mis estruturado. A WBA nasceu em 2019 para mexer com os números ainda muito deficitários – poucas mulheres exportam e muitas enfrentam dificuldade de acesso a crédito.

E como você avalia o avanço do WBA neste seis anos de existência?

Mônica respondeu: eu mesma já montei e fechei  empresas, errei, recomecei e aprendi. O importante é a trajetória e a rede de apoio. A ABA é uma rede estruturada, com governança e vice-presidentes que mobilizam milhares de mulheres. Exatamente por isso, as ações precisam estar bem estruturadas – para mostrar que existe caminho. As mulheres querem empreender, querem exportar, querem crescer. Cabe a nós abrirmos as portas.

Essa rede também ajuda a resolver questões práticas do dia-a-dia das empreendedoras?

Mônica: sim, com certeza. dede dúvidas sobre legislações e como captar recursos até onde encontrar compradores ou vendedores.

O quanto essas alianças e redes são decisivas para equilibrar os números que você chama de deficitários?

Mônica respondeu: Só com esses espaços organizados é que vamos destravar o potencial feminino no mercado global. Espaços como o CMEC [Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da cultura] – órgão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que é uma rede enorme e bem estruturada de mulheres. Isso facilita demais.

Você acredita que os matchmakers de negócios são um dos caminhos para reduzir esse abismo?

Mônica: sem dúvidas. Temos de pegar essas federações, entidades de classe e mobilizá-las para promover mais rodadas de negócios. O problema global é claro: só 24%  do comércio mundial é feito por empresas lideradas por mulheres.

O que falta?

Mônica respondeu: Organização, rede e incentivo.

 

 

Participe da comunidade: vida com propósito mais negócios no meu Instagram pessoal: @keith.carvalho, caso queira fazer parte será muito bem vindo.

Keith Carvalho é esportista, mãe, capela, locutora e profissional na área de comunicação sendo para negócios, CEO da Keith Carvalho Comunicação, assessoria de comunicação (ASCOM) da PJC (Policia Judiciaria Civil) na Diretoria de MT,  jornalista na tv RecordMT. Ouça pela rádio de segunda a sexta-feira, o programa Café com Batepapo no site: www.radiomfd.com das 15h as 16, horário de Brasília.