Carlos Bolsonaro e o Indiciamento Requentado: Uma Nova Etapa da Perseguição Política

A Gazeta Popular
78k Visualizações
Tempo de Leitura: 4 Minutos
- ADS -
Ad image

Pouco tempo após anunciar interesse em disputar uma vaga no Senado Federal, Carlos Bolsonaro passou a ser alvo de um novo indiciamento no caso da chamada “Abin Paralela”. Coincidência? Para muitos, não passa de mais um capítulo do processo sistemático de perseguição política aos integrantes da família Bolsonaro — especialmente àqueles que representam uma ameaça eleitoral real ao establishment aliado do governo atual.

O que se observa é o uso reiterado e estratégico de estruturas do Judiciário para desestabilizar e enfraquecer politicamente figuras conservadoras, especialmente quando estas despontam com potencial eleitoral. Carlos, vereador do Rio de Janeiro com forte atuação nas redes sociais e influência sobre a base bolsonarista, já vinha sinalizando disposição de disputar cargos mais altos. A resposta do sistema foi imediata: requentar investigações antigas e inflar narrativas já esvaziadas.

O caso da “Abin Paralela”, que nunca apresentou provas robustas contra Carlos, ressurge agora como uma tentativa de ofuscar outra pauta: a fragilidade da delação de Mauro Cid. A colaboração premiada do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tida como peça central para incriminar Jair Bolsonaro, vem sendo colocada em xeque devido aos vícios de origem, versões contraditórias e sinais evidentes de pressão institucional. O fiasco da delação compromete os planos de setores da Justiça e do Executivo de produzir um embasamento jurídico que sustente a tão desejada prisão de Jair Bolsonaro.

Ao trazer à tona novamente casos como o da Abin, os operadores do sistema buscam duas coisas: abafar o descrédito da delação de Cid e manter viva a narrativa de que o bolsonarismo seria uma organização criminosa. O objetivo final, por mais absurdo que pareça, está cada vez mais explícito: encarcerar o maior líder da direita brasileira, com ou sem provas, com ou sem base legal. A idéia de prender Bolsonaro já não é mais uma hipótese nos bastidores; é uma meta pública, perseguida de forma descarada.

O caso de Carlos evidencia que a tática será replicada contra qualquer nome da direita que ameace a hegemonia do grupo que hoje detém o controle político do país com apoio do sistema judicial. O recado está dado: quem ousar disputar poder real contra o sistema enfrentará o peso da máquina estatal e da mídia aliada.

Se a democracia ainda é um valor a ser defendido, é urgente que setores isentos da sociedade civil, da imprensa independente e da opinião pública questionem os verdadeiros objetivos por trás desses indiciamentos seletivos. A liberdade política no Brasil está em risco — e o caso de Carlos Bolsonaro é só mais um sintoma de um sistema doente que persegue, cala e tenta aniquilar seus opositores.