Mauro Cid abre rodada de depoimentos no STF e fica de frente com Bolsonaro pela primeira vez após delação que detalhou “reuniões golpistas”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid ficam frente a frente, nesta segunda-feira (9/6), pela primeira vez desde a delação premiada firmada pelo militar. Cid é o primeiro a prestar depoimento na fase de interrogatórios da ação penal que tramita na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
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Mauro Cid abre rodada de depoimentos no STF e fica de frente com Bolsonaro pela primeira vez após delação que detalhou “reuniões golpistas”.O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid ficam frente a frente, nesta segunda-feira (9/6), pela primeira vez desde a delação premiada firmada pelo militar. Cid é o primeiro a prestar depoimento na fase de interrogatórios da ação penal que tramita na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.Réus pela suposta tentativa de “golpe” de Estado e outros quatro crimes, Bolsonaro, Cid e mais seis aliados do ex-presidente serão ouvidos presencialmente na Corte.A expectativa é de que Bolsonaro fale apenas amanhã, mas acompanhe a audiência de hoje, que será transmitida ao vivo pela TV Justiça. A exceção é o general Walter Braga Netto, preso preventivamente, que participará por videoconferência.Em delação, Mauro Cid detalhou reuniões nas quais, Bolsonaro discutiu medidas de ruptura institucional com os então comandantes das Forças Armadas, sugerindo decretos de Estado de Sítio ou operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).Também revelou a entrega de dinheiro por Braga Netto para, segundo ele, financiar um plano de matar autoridades, o que levou a prisão preventiva do ex-ministro Braga Netto.A defesa de Cid, no entanto, afirma que ele apenas cumpria ordens no exercício da função no Palácio do Planalto. Após o depoimento dele, será a vez de Alexandre Ramagem, seguindo a ordem alfabética dos réus. Bolsonaro, que passou o fim de semana em São Paulo reunido com advogados, convocou apoiadores para acompanharem os depoimentos.
Réus pela suposta tentativa de “golpe” de Estado e outros quatro crimes, Bolsonaro, Cid e mais seis aliados do ex-presidente serão ouvidos presencialmente na Corte.
A expectativa é de que Bolsonaro fale apenas amanhã, mas acompanhe a audiência de hoje, que será transmitida ao vivo pela TV Justiça. A exceção é o general Walter Braga Netto, preso preventivamente, que participará por videoconferência.
Em delação, Mauro Cid detalhou reuniões nas quais, Bolsonaro discutiu medidas de ruptura institucional com os então comandantes das Forças Armadas, sugerindo decretos de Estado de Sítio ou operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Também revelou a entrega de dinheiro por Braga Netto para, segundo ele, financiar um plano de matar autoridades, o que levou a prisão preventiva do ex-ministro Braga Netto.
A defesa de Cid, no entanto, afirma que ele apenas cumpria ordens no exercício da função no Palácio do Planalto. Após o depoimento dele, será a vez de Alexandre Ramagem, seguindo a ordem alfabética dos réus. Bolsonaro, que passou o fim de semana em São Paulo reunido com advogados, convocou apoiadores para acompanharem os depoimentos.