Milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo estão reunidas nesta quarta-feira (7) para uma caminhada pró-anistia em Brasília.
Com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de dezenas de parlamentares, a oposição espera aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para destravar a votação do projeto de lei da anistia para os presos do 8 de janeiro.
Contents
Milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo estão reunidas nesta quarta-feira (7) para uma caminhada pró-anistia em Brasília.Com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de dezenas de parlamentares, a oposição espera aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para destravar a votação do projeto de lei da anistia para os presos do 8 de janeiro.A “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária”, que tem perspectiva de ser menor do que as manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo, vai partir da Torre de TV, no Eixo Monumental, e seguirá com um carro de som em direção ao Congresso Nacional. Ao longo do trajeto de aproximadamente três quilômetros, parlamentares e apoiadores da pauta devem discursar em um caminhão de som. A expectativa dos organizadores era reunir duas mil pessoas. O programa Entrelinhas, da Gazeta do Povo, está fazendo a cobertura ao vivo do ato.Bolsonaro está participando do evento, apesar da orientação de seus médicos para evitar estar em meio a grandes públicos por pelo menos três semanas. O ex-presidente recebeu alta no fim de semana, após fazer uma cirurgia no intestino e ficar internado por 22 dias, devido a complicações do atentado que sofreu em 2018.Além dele, devem discursar no evento os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Luciano Zucco (PL-RS), Marco Feliciano (PL-SP), Eros Biondini (PL-MG), Helio Lopes (PL-RJ), Domingos Sávio (PL-MG); e os senadores Marcos Pontes (PL-SP), Marcio Bittar (União-AC), Magno Malta (PL-ES), Damares Alves (PL-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE), entre outros parlamentares da oposição. O organizador do ato, pastor Silas Malafaia, também deve falar.“Temos o maior desafio do momento, que é a anistia aos presos políticos do dia 8 de janeiro, que não tiveram absolutamente dupla jurisdição, não tiveram ampla defesa ou acesso e estão lá numa situação deplorável. Esse não é um assunto de direita, é de esquerda, nem contra governo nem a favor, é um assunto de humanidade”, disse o senador Girão, um dos primeiros parlamentares a falar durante a caminhada.A deputada Caroline De Toni (PL-SC), por sua vez, prometeu apoio à anistia “geral e irrestrita aos presos políticos do 8 de janeiro”. Ela também lembrou que está em votação nesta quarta, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o pedido do PL para a suspensão da ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem, que também pode beneficiar Bolsonaro.Além dos políticos, familiares de presos, influenciadores digitais e caravanas de pelo menos nove estados estiveram presentes na manifestação pró-anistia em Brasília. Participando da caminhada, Raquel, a esposa de um dos presos, contou à Gazeta do Povo que espera que a anistia possa beneficiar seu marido, condenado a 17 anos de prisão. “A gente está lutando para que a anistia seja aprovada, para que os nossos saiam dessa injustiça, que as famílias possam reviver”, disse ela.Esta será a primeira vez que um ato apoiado por militantes da direita vai tentar se aproximar da Praça dos Três Poderes desde a manifestação de 8 de janeiro de 2023, que resultou em atos de vandalismo nos edifícios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte informou que reforçou seu esquema de segurança, a Polícia Militar do Distrito Federal está fazendo o policiamento do ato e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência também faz o monitoramento da caminhada.Malafaia, por sua vez, tem reforçado que o ato foi registrado junto às autoridades locais e conta com esquema de segurança para evitar infiltrações ou atos violentos.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está em Brasília nesta quarta-feira, já que embarcou para a Rússia na noite de terça-feira (7).
A “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária”, que tem perspectiva de ser menor do que as manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo, vai partir da Torre de TV, no Eixo Monumental, e seguirá com um carro de som em direção ao Congresso Nacional. Ao longo do trajeto de aproximadamente três quilômetros, parlamentares e apoiadores da pauta devem discursar em um caminhão de som. A expectativa dos organizadores era reunir duas mil pessoas. O programa Entrelinhas, da Gazeta do Povo, está fazendo a cobertura ao vivo do ato.
Bolsonaro está participando do evento, apesar da orientação de seus médicos para evitar estar em meio a grandes públicos por pelo menos três semanas. O ex-presidente recebeu alta no fim de semana, após fazer uma cirurgia no intestino e ficar internado por 22 dias, devido a complicações do atentado que sofreu em 2018.
Além dele, devem discursar no evento os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Luciano Zucco (PL-RS), Marco Feliciano (PL-SP), Eros Biondini (PL-MG), Helio Lopes (PL-RJ), Domingos Sávio (PL-MG); e os senadores Marcos Pontes (PL-SP), Marcio Bittar (União-AC), Magno Malta (PL-ES), Damares Alves (PL-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE), entre outros parlamentares da oposição. O organizador do ato, pastor Silas Malafaia, também deve falar.
“Temos o maior desafio do momento, que é a anistia aos presos políticos do dia 8 de janeiro, que não tiveram absolutamente dupla jurisdição, não tiveram ampla defesa ou acesso e estão lá numa situação deplorável. Esse não é um assunto de direita, é de esquerda, nem contra governo nem a favor, é um assunto de humanidade”, disse o senador Girão, um dos primeiros parlamentares a falar durante a caminhada.
A deputada Caroline De Toni (PL-SC), por sua vez, prometeu apoio à anistia “geral e irrestrita aos presos políticos do 8 de janeiro”. Ela também lembrou que está em votação nesta quarta, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o pedido do PL para a suspensão da ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem, que também pode beneficiar Bolsonaro.
Além dos políticos, familiares de presos, influenciadores digitais e caravanas de pelo menos nove estados estiveram presentes na manifestação pró-anistia em Brasília. Participando da caminhada, Raquel, a esposa de um dos presos, contou à Gazeta do Povo que espera que a anistia possa beneficiar seu marido, condenado a 17 anos de prisão. “A gente está lutando para que a anistia seja aprovada, para que os nossos saiam dessa injustiça, que as famílias possam reviver”, disse ela.
Esta será a primeira vez que um ato apoiado por militantes da direita vai tentar se aproximar da Praça dos Três Poderes desde a manifestação de 8 de janeiro de 2023, que resultou em atos de vandalismo nos edifícios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte informou que reforçou seu esquema de segurança, a Polícia Militar do Distrito Federal está fazendo o policiamento do ato e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência também faz o monitoramento da caminhada.
Malafaia, por sua vez, tem reforçado que o ato foi registrado junto às autoridades locais e conta com esquema de segurança para evitar infiltrações ou atos violentos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está em Brasília nesta quarta-feira, já que embarcou para a Rússia na noite de terça-feira (7).